A força da empatia na jornada de diversidade e inclusão nas empresas
Muito se fala sobre inclusão e diversidade no mercado de trabalho. Em 2019, uma pesquisa da Accenture reforçou que organizações que buscam se tornar mais inovadoras precisam investir nesse âmbito. Uma companhia que tem essa preocupação como um de seus pilares mostra que tem a intenção de criar um ambiente corporativo de muito respeito e inclusão. Mas, você já parou para pensar se sua empresa tem feito essa jornada de forma empática?
Embora um quadro de funcionários plural seja imprescindível para a criação de um ambiente saudável, desenvolver uma empresa diversificada nem sempre é uma tarefa fácil. A diversidade por si só não faz com que todas as pessoas se integrem naturalmente. Portanto, torna-se uma missão de todos os gestores, junto ao time de cultura, criar maneiras de tornar a convivência entre todos empática e de fato, inclusiva.
Inicialmente, o entrosamento entre os colaboradores e a adoção de algumas políticas que promovam a integração podem não parecer naturais, mas, com respeito e considerando a individualidade de cada um, podem ajudar na conexão entre todos. Além disso, a abordagem sensível de temas relacionados à diversidade e à inclusão promovem diálogos cada vez mais abertos entre os times.
Aqui na keeggo, gostamos de conversar sobre diversidade de forma sincera. Além dos comitês keeincluir (para PCDs), keegirls (para mulheres) e o keepride+ (para LGBTQIA+), recentemente criamos o keeafro, que trata sobre diversidade racial. Entendemos e reconhecemos o racismo estrutural e, por isso, quisemos abrir uma conversa urgente com nosso time. Juntos, pensamos em iniciativas efetivas de conscientização a esse desequilíbrio existente e passamos a investir em ações voltadas ao tema. Nosso maior objetivo é incluir a todos no debate sobre diversidade no cenário corporativo, buscando criar aliados para que essas e demais pautas inclusivas possam se tornar recorrentes dentro e fora da firma.
Pode parecer algo simples, mas conforme o diálogo é inserido entre os times, nascem outras ideias para tornar a empresa um ambiente cada vez mais preparado e inclusivo. Como diretora de cultura, penso que ações dessa natureza precisam ser incorporadas não só em datas sazonais, mas ao longo do ano inteiro, devendo ser pauta de estudo de toda liderança, afinal pessoas que se sentem pertencentes ao ambiente corporativo estão mais dispostas a contribuir e veem mais propósito em seu trabalho.
Cabe também ao RH se preparar para o momento da contratação e se atentar em buscar talentos que complementam à companhia através de sua singularidade de vivências.
Ainda temos um longo caminho pela frente para alcançarmos, de fato, ambientes diversos, inclusivos e de verdadeiro pertencimento. Há muito o que ouvir e compartilhar antes de conquistarmos efetivamente o pilar de diversidade e inclusão como parâmetro mínimo em qualquer empresa. Mas acredito que estamos no caminho. Para fechar, convido todos para uma missão: Vamos praticar a inclusão verdadeira em 2023?
Amanda Diaz – Diretora de cultura na Keeggo.