Acessibilidade Digital
Acessibilidade Digital
Pra que? Pra quem?
Nós já falamos um pouco sobre a Lei de Acessibilidade Digital, um marco importante em nosso pensamento social e que nem precisa ser falado de forma complicada, como aconteceu no keenze – nosso podcast de 15 minutos a cada 15 dias, em que os nossos keegger falaram sobre design e acessibilidade de uma forma simples e direta, com o pensamento de que devemos resolver para um, estendendo para todos.
Essa ideia vai muito além de um app bonitinho e pega a usabilidade de verdade, desde o início.
Mas, como realmente ser acessível digitalmente?
Qual é a importância para o mercado além de ter uma lei regulatória – onde a maioria patina ou só lembra que existe quando envolve algum problema?
Aqui na keeggo acessibilidade é algo sério e que levamos para frente como uma das principais pautas atualmente no mercado digital.
Muito mais do que apenas um termo digital
O Governo federal define como acessibilidade digital a eliminação de barreiras na web, entendendo que todo ambiente digital seja criado com a ideia de que todas as pessoas possam navegar e interagir de uma maneira boa com os conteúdos apresentados, seja por um smartphone, dispositivo mais usado ultimamente, ou os outros diversos dispositivos disponíveis para o público.
No Brasil, cerca de 45 milhões de pessoas possuem alguma condição que pode ser limitante no uso de conteúdo digital, um número que representa quase 24% de toda a população, porém, e se a gente te contasse que todo mundo usa os recursos de acessibilidade?
Como assim?
A condição de uma pessoa quando analisada pode melhorar a vivência de tantas outras, é o caso da função dos celulares em aumento de fonte ou mesmo troca de formatos, essa opção simples e que todos nós já esbarramos em algum momento pelas configurações, é, talvez, a função de acessibilidade mais utilizada atualmente, algo que, inclusive, afeta muito mais do que 24% da população brasileira.
Além dele, a transcrição de textos e mudança de brilho são também fundamentais para a população.
Mas e quando falamos de acessibilidade digital…?
Acessibilidade digital vai muito além de ter um dispositivo apto para toda a população, quando pensando em apps e sites, as condições de acessibilidade toma outro contorno e percebemos que, mesmo que os dispositivos estejam bem mapeados para as pessoas, o mesmo não acontece com o conteúdo que ela consome ou produtos que entra em contato.
Menos de 1% dos aplicativos atuais são acessíveis!
Isso tudo porque, menos de 1% dos aplicativos disponíveis atualmente, são, de fato, acessíveis, e quando olhamos para os sites, esse número é o mesmo.
Para que ser acessível se ninguém se preocupa em ser?
Além da responsabilidade social, ter uma plataforma acessível indica que a empresa está preocupada com o público, e, assim como as boas práticas de LGPD, reflete diretamente na imagem e reputação sobre a confiabilidade do negócio.
Por outro lado, garantir acessibilidade nas plataformas garante também o maior uso e tempo de acesso em aplicativos e sites com acessibilidade.
Isso acontece pela ideia que falamos lá em cima, onde o auxílio para um é o conforto de todos, e as pessoas tendem a ficar mais tempo em plataformas harmoniosas e com boa acessibilidade, uma situação que o e-commerce começou a sentir no começo da pandemia, mas muitas ainda não conseguiram se habituar as necessidades do mercado, e acabam perdendo boa parte de sua receita não por falta de produtos ou direcionamento de estratégia, mas puramente pelo erro em achar que o investimento em acessibilidade digital é apenas um custo regulatório.
Ambientes digitais acessíveis são tão importantes quando o produto e as condições ofertadas
Oferecer uma jornada acessível deveria ser regra número um antes de cada novo negócio surgir, isso porque, pensando no ambiente digital, influencia na permanência e abrangência do produto oferecido.
Ou você nunca desistiu de uma compra por ter achado o site confuso ou com pouca facilidade de uso? Pois é, a falta de acessibilidade nessas condições digitais até decai o nome de empresas, ou pior, impede que tomem maiores posições de mercado por não alcançarem a competitividade desejada.
De uma forma singela do que se pensa… de que adianta oferecer o melhor se você perde a maioria do seu público por não facilitar o caminho da compra? Quando se fala de acessibilidade digital, é exatamente sobre isso que estamos falando.
Onde, a simples ação de entender a necessidade do outro pode elevar marcas de uma maneira que ser acessível não deve ser pensado como gasto necessário, e sim uma estratégia de crescimento, onde, melhor do que ir corrigindo os problemas conforme eles forem aparecendo (correndo o risco de ter um grande frankstein que ninguém consegue utilizar), é necessário querer chegar em mais pessoas desde o início, com a preocupação de tornar o caminho de acesso e usabilidade algo facilitado e tranquilo, para que o consumidor volte a usar cada vez mais.
Isso é muito visto em aplicativos financeiros, onde a maioria não é acessível e muitas pessoas usam apenas o básico pela imensa dor de cabeça que é cada transação, fazendo com que muitas funções de investimentos fiquem escondidas e não sejam exploradas devido a pré disposição do consumidor em ligar o consumo da marca a algo burocrático e sempre complicado de ser resolvido, devido a situações anteriores.
Por isso, da próxima vez que pensar em acessibilidade digital
Não olhe para essa necessidade como um custo, e sim como um alinhamento estratégico, onde a marca ganha muito mais ao se preocupar na jornada de uso de seu público.
E se não souber por onde começar, sem problemas! Aqui na keeggo a gente ajuda empresas a alcançarem mais e temos um olhar preocupado em oferecer acessibilidade digital de qualidade para nossos clientes.
Quer saber mais?
Fique de olho em nossos conteúdos e vem conversar com a gente!